segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

NIETZSCHE: PARA ALÉM DO BEM E DO MAL OU PARA ALÉM DO BOM E DO MAU?


Escreveu o filósofo Immanuel Kant:

“Ignorância é fazer uso nocivo das próprias forças e/ou forças alheias contra si mesmo e/ou contra o próximo. Sabedoria, por outro lado, é fazer uso benéfico... Das próprias forças e/ou forças alheias a favor de si mesmo e/ou a favor do próximo".

Moral: segundo Kant, "se um homem de fato é sábio, ele não usa a sua inteligência ou sabedoria para o mal; se um homem pratica o mal, ele está longe de ser um sábio...”.

Problematizou tal questão porém Nietzsche, fazendo-nos pensar sobre a moral abstrata e/ou sobre a ideia de imperativo categórico postulada por Kant:

1-   O que é o mal?
2-   O que é o bem?

E concluiu Nietzsche, após especular a história através do seu chamado método genealógico:

1-   O bem e o mal não são nada mais do que apenas os seus sentidos e os seu valores; Ou seja:
2-   “O homem, para poder se libertar da moral dos escravos, que apenas tem, ao longo dos séculos, o despotencializado ou enfraquecido, precisa estar e/ou viver para além do bem e do mal!”.

Nietzsche, todavia, ao criticar Kant, deixou em muitos uma grande dúvida:

“Estar e/ou viver para além do “bem” e do “mal” é o mesmo que estar e/ou viver para além do “bom” e “mau”?...”.

Em outras palavras, estar e/ou viver além do bem e do mal é o mesmo que colocar-se na condição de assassino, corrupto, ladrão, pedófilo e/ou então de qualquer outro ser dito imoral, antiético e/ou criminoso?

Certamente que não!

Para Nietzsche o homem precisa colocar-se na condição daquele que se faz capaz de transvalorar todos os valores, ou seja, de imprimir sentido à vida. E os caminhos para isso não os do crime e/ou os das ditas imoralidades, mas sim os da arte e da filosofia.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

POR QUE OS HOMENS SE ANIMALIZAM & OS ANIMAIS NÃO SE TORNAM HOMENS?


 SINOPSE

“POR QUE OS HOMENS SE ANIMALIZAM E OS ANIMAIS NÃO SE TORNAM HOMENS?” – assim como dezenas de outras importantes obras do autor – nasceu a partir de uma releitura: da necessidade de dar-se um novo sentido ao dito paradoxo existente entre os pensamentos de dois grandes filósofos: Aristóteles, pensador de origem Macedônica, discípulo divergente de Platão, da Grécia antiga, (a.C.); e Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo existencialista do século XX.
Ontologicamente, tal problemática está situada entre duas distintas teorias do ser: A de Aristóteles, centrada nas concepções do Ato e da Potência, caracterizada pela ideia da finalidade do ser, ou seja, fundamentada em axiomas relativos “ao que o ser pode ou não vir a ser a partir da constatação do que ele é”; e a concepção de Sartre, contrária a de Aristóteles, que preconiza que “o ser é o que é”, ou seja, que não é um ser fechado em si, em uma natureza, mas aberto para uma Condição Humana.

Sobre a Coleção

Há algum tempo tivemos a ideia de realizarmos uma criteriosa análise em relação a obras que chegavam às nossas mãos pleiteando publicação e, assim, escolhendo as melhores, publicá-las, autor por autor, algumas em edição bilíngue, numa coleção chamada “FILÓSOFOS DO NOSSO TEMPO”. E hoje ela finalmente está aí, trazendo o melhor dos filósofos contemporâneos para vocês.
A cada nova publicação ou edição, temos descoberto excelentes pensadores. Filósofos que possuem não somente excelente formação, mas também a capacidade de, com as suas ideias, nos fazerem pensar de maneira crítica, dando-nos a possibilidade de compreendemos e resolvermos de maneira mais eficiente e eficaz os problemas do nosso tempo.
Se você acredita ser também um “filósofo do nosso tempo”, envie-nos seus textos para análise.
Os editores
SOBRE O AUTOR

Cleberson Eduardo da Costa (mais de 100 livros publicados, muitos deles traduzidos para outros idiomas), natural do Rio de Janeiro, é graduado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro/1995-1998), Pós-graduado em educação (UCAM – Universidade Candido Mendes), Pós-graduando em Filosofia e Direitos Humanos (UCAM – Universidade Candido Mendes), Mestre e Doutor (livre) em Filosofia do conhecimento (epistemologia) e Pedagofilosofia Clínica (FUNCEC - pesquisa, ensino e extensão), Pesquisador, Professor universitário, Especialista em metodologia do ensino superior, Licenciado em Fundamentos, Sociologia, Psicologia e Filosofia da educação, Didática, EJA (educação de Jovens e adultos) etc.
Além disso, foi aluno Especial do Mestrado em Educação(1999-2001/PROPED/UERJ), matriculado, após aprovação em concurso, nas disciplinas [seminários de pesquisa] “ESTATUTO FILOSÓFICO” (ministrado e coordenado pela professora Drª Lilian do Valle); e “POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA” (ministrado e coordenado pelo professor Dr. Pablo Gentili).    Estudou também no curso de MBA em Gestão Empresarial pela FUNCEFET/RJ/Região dos Lagos (2003-2005); no curso de Pós-Graduação em Administração e Planejamento da Educação pela UERJ (1999-2000); e realizou vários cursos livres e/ou de aperfeiçoamento nas áreas da filosofia e da psicanálise por instituições diversas, entre elas a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a SBPI (sociedade brasileira de psicanálise integrada).
De 1998 a 2008, atuou como professor de ensino superior (Instituto Superior de Educação da UCAM/universidade Cândido Mendes) nos campus universitários de Niterói, Nova Friburgo, Araruama, Rio de Janeiro, Teresópolis, Rio das Ostras, etc. Participou (em sua trajetória profissional e/ou intelectual acadêmica) de diversas pesquisas, como, por exemplo, o projeto UERJ-DEGASE, relativo à (EJA) e também em pesquisas centradas em problemáticas políticas, filosóficas e pedagógicas com professores renomados, como Pablo Gentili (UERJ/CLACSO), Cleonice Puggian (UNIGRANRIO), Carla Imenes (UEPG), Cristiane Silva Albuquerque (UERJ), Marco Antonio Marinho dos Santos (OCA/RJ) entre muitos outros. Escreveu trabalhos como “a caridade da educação e a educação da caridade”; “metodologia participava”; “fundamentos epistemológicos de Aristóteles”, etc.
Escreveu os seguintes livros:
1- Pedagogia da mediocridade;
2- Catástrofe na escola: a negação consentida de direitos;
3- Humanização & Emancipação intelectual;
4- Aprender a aprender;
5- Segredos da superação;
6- Segredos da prosperidade;
7- A complexidade do óbvio;
8- Chip da ignorância;
9- Amar se aprende amando;
10- Teoria filosófica da existência de Deus;
11-  Praga dos (a) mal-amados (a);
12-  Pérolas de Nietzsche;
13-  Sábios, prósperos e felizes;
14-  Emancipados & Medíocres no amor.
E também muitos outros.
Atualmente dedica-se à docência universitária; a pesquisas em educação; a consultorias relativas à educação, no sentido do aprimoramento, da superação e do desenvolvimento humano; à realização de palestras acadêmicas e multiorganizacionais e à produção de obras nos mais diversos campos do saber.

sábado, 1 de dezembro de 2018

O QUE É NECESSÁRIO PARA SER UM FILÓSOFO? - BAIXAR GRÁTIS