terça-feira, 7 de outubro de 2014

QUEM SÓ TRABALHA NÃO TEM TEMPO PARA GANHAR DINHEIRO

O PÉSSIMO INVESTIDOR: trabalha bastante, mas não colhe os frutos. Eles, os frutos do seu trabalho, vão direto para o bolso de outras pessoas. Ou seja, para os donos dos meios de produção. (COSTA, Cleberson Eduardo Da.)
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“Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho a paz, mas a vitória. Seja o vosso trabalho uma luta! Seja a vossa paz uma vitória.” (NIETZSCHE, F.)

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(A5, 150 PÁGINAS) - O homem é o único ser que, por ser da espécie “homo sapiens”, não traz também uma pré-determinação e/ou uma natureza completa e acabada em si e, sendo assim, ao não se realizar, por falta de uma educação de qualidade, ele pode também descaracterizar-se do que é, não conseguindo “ser tudo aquilo que, justamente por ser homem, pela educação, ele poderia e/ou pode vir a ser”.
Isto é, em outras palavras, o homem pode, pela educação, humanizar-se e, sem ela, “animalizar-se” no sentido pejorativo e minimizado da palavra. Nesse sentido, uma das principais formas de animalização do homem (nas sociedades ocidentais capitalistas contemporâneas), tem sido por meio da sua expropriação (tirar-lhe a propriedade), ao vender a sua dita força produtiva de trabalho, geradora de riquezas, por um baixíssimo e/ou ínfimo valor, no dito mercado de trabalho.
Esse livro, por esta via, se proporá a, partindo-se de um histórico sobre as mudanças sobre o sentido do trabalho (nas sociedades gregas antigas, na idade média, moderna e contemporânea), demonstrar também que, mesmo no alvorecer do século XXI, os diferentes homens, na condição de proletários das sociedades capitalistas ocidentais, foram e/ou estão sendo transformados, de forma auto-consentida, em virtude da internalização em suas psiques dos valores Individualistas e Meritocráticos do capitalismo:
A-  “Em escravos assalariados do capital;
B-   Em seres irracionais, por meio da cauterização em suas mentes, de duas grandes ilusões:
1-  A primeira, internalizando-se a ideia de que labor, o trabalho dito assalariado braçal, no qual se tem um dito patrão, é não somente o único dito válido e/ou ético, mas também o dito único que realmente “dignifica o homem” (e não àqueles advindos também do exercício e/ou do ato humano de pensar, de criar, de fazer arte, de investir, etc.;
2-  A segunda, pautada na ideia de que “somente trabalhando e, trabalhando-se muito, é que se consegue sair da condição de pobreza e/ou de exclusão social”.
De forma didática, demonstraremos que, na prática, essas são duas grandes mentiras contadas pelos donos do capital para poderem continuar, como fazem há séculos, explorando a classe trabalhadora, ou seja, transformando homens em seres irracionais, escravos do trabalho, visando-se manter o “status quo da exclusão” em escala planetária.
Todavia, não ficamos somente na crítica, ou seja, apresentamos alternativas para a superação dessa condição de exclusão social, objetivando, todavia, fazer com que o excluído e/ou escravo assalariado do capital pós-moderno possa deixar de sê-lo, mas, sem, nesse caminho, querer se tornar também um escravocrata contemporâneo.
Esperamos, assim, que essa obra, “Quem só trabalha não tempo para ganhar dinheiro”, possa nos fazer pensar sobre o sentido do trabalho em nossas vidas e, também, no tipo de seres humanos que (apesar de sermos considerados seres racionais, homo sapiens) temos, ao longo da história, de fato, sidos, conseguido ser, quando colocados na condição de escravos, de servos, de proletários e/ou de “escravos assalariados do capital”.
Enfim, esperamos que essa obra, que é mais uma da série “segredos da prosperidade”, como todas as outras do autor, possa contribuir também à formação de uma geração menos escrava, mais equitativa e justa, socialmente falando e, também, na mesma medida, na mesma via, mais humana e mais emancipada intelectualmente.

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