terça-feira, 7 de outubro de 2014

PÉROLAS DE NIETZSCHE II - CLEBERSON EDUARDO DA COSTA

O pensador é, antes de tudo, dinamite: um aterrorizante explosivo que põe em perigo o mundo inteiro.
Friedrich Nietzsche

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O filósofo é o homem de amanhã, aquele que recusa o ideal do dia, aquele que cultiva a utopia.
Friedrich Nietzsche


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(A5, 163 PÁGINAS) - Não terei aqui, como já não tive no livro “Pérolas de Nietzsche v.1”, a pretensão de elucidar e nem tampouco de querer explicar Nietzsche, uma vez que, penso que, o mesmo, como também já dito, mas que, aqui, também se faz necessário redizer (por tão complexo e hermético que é), não pode ser traduzido. Penso mais: que, todo aquele que tem a pretensão de traduzir Nietzsche, corre também o risco de traí-lo.

Meu objetivo, sendo assim, como não poderia deixar de ser, é apenas o de buscar fomentar o diálogo e a problematização acerca de questões que, a meu ver, têm sido mal colocadas e/ou desvirtuadas por parte de muitos ditos filósofos pós-modernos a respeito dos principais axiomas de Nietzsche.

Na unidade I, de forma dissertativa, desenvolveremos proposições relacionadas aos processos de superação humana, defendidos por Nietzsche, atrelados estes ao resgate da humanidade por meio do pensar filosófico e do exercício das capacidades criativas e/ou artísticas, uma vez que, segundo o mesmo, aí estariam dadas as possibilidades (depois da anunciada, por ele, tragédia humana sistematizada na era moderna pela ciência), de redenção e/ou elevação humana.

Nas unidades II e III discorreremos sobre os sentidos da Arte e da Filosofia, como também das suas respectivas funções sociais.

Na unidade IV, sob as formas de versos e/ou prosas, apresentaremos novos trabalhos, novas ideias, epistemologicamente fundamentados – direta ou indiretamente - nos principais axiomas de Nietzsche.

Esperamos que, esse livro, assim como todas as obras do autor, possa contribuir à formação de uma geração não somente mais reflexiva e crítica do seu tempo, mas também mais humana. Esperamos também que, por meio dela, possa-se compreender que, querer buscar desenvolver a especulação filosófica e/ou o que-fazer artístico nem de longe são, como há tempos tem sido falsamente pregado pelos cientistas pragmáticos, dedicar-se à aquisição de cultura dita inútil, mas, muito pelo contrário, como diria o próprio Nietzsche:

“Caminhar-se no sentido de querer buscar a superação e/ou elevação humana, não somente no sentido singular, mas também enquanto espécie.”


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