O pensador é, antes de tudo, dinamite: um aterrorizante explosivo que
põe em perigo o mundo inteiro.
Friedrich
Nietzsche
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O filósofo é o homem de amanhã, aquele que recusa o ideal do dia, aquele
que cultiva a utopia.
Friedrich
Nietzsche
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(A5, 163 PÁGINAS) - Não terei aqui, como já não tive no livro “Pérolas de
Nietzsche v.1”, a pretensão de elucidar e nem tampouco de querer explicar
Nietzsche, uma vez que, penso que, o mesmo, como também já dito, mas que, aqui,
também se faz necessário redizer (por tão complexo e hermético que é), não pode
ser traduzido. Penso mais: que, todo aquele que tem a pretensão de traduzir
Nietzsche, corre também o risco de traí-lo.
Meu objetivo, sendo assim, como não poderia deixar de ser, é
apenas o de buscar fomentar o diálogo e a problematização acerca de questões
que, a meu ver, têm sido mal colocadas e/ou desvirtuadas por parte de muitos
ditos filósofos pós-modernos a respeito dos principais axiomas de Nietzsche.
Na unidade I, de forma dissertativa, desenvolveremos
proposições relacionadas aos processos de superação humana, defendidos por
Nietzsche, atrelados estes ao resgate da humanidade por meio do pensar
filosófico e do exercício das capacidades criativas e/ou artísticas, uma vez
que, segundo o mesmo, aí estariam dadas as possibilidades (depois da anunciada,
por ele, tragédia humana sistematizada na era moderna pela ciência), de
redenção e/ou elevação humana.
Nas unidades II e III discorreremos sobre os sentidos da Arte
e da Filosofia, como também das suas respectivas funções sociais.
Na unidade IV, sob as formas de versos e/ou prosas, apresentaremos
novos trabalhos, novas ideias, epistemologicamente fundamentados – direta ou
indiretamente - nos principais axiomas de Nietzsche.
Esperamos que, esse livro, assim como todas as obras do
autor, possa contribuir à formação de uma geração não somente mais reflexiva e
crítica do seu tempo, mas também mais humana. Esperamos também que, por meio
dela, possa-se compreender que, querer buscar desenvolver a especulação
filosófica e/ou o que-fazer artístico nem de longe são, como há tempos tem sido
falsamente pregado pelos cientistas pragmáticos, dedicar-se à aquisição de
cultura dita inútil, mas, muito pelo contrário, como diria o próprio Nietzsche:
“Caminhar-se no sentido de querer
buscar a superação e/ou elevação humana, não somente no sentido singular, mas
também enquanto espécie.”
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